domingo, 23 de março de 2008

Informatização da Justiça

Tanto quamto me é dado conhecer, gastaram-se já somas consideráveis de dinheiro na informatização da JUSTIÇA para tornar mais célere e expedita a tramitação processual. E os processos andam a passo de caracol desde a nascente até ... à fo_ssilização.

Longe de mim criticar os grandes «players» nacionais e internacionais de software que andam à impingir os seus produtos junto dos vários ministérios. Eles fazem pela vida deles ... e sabem ser muito convincentes.

O que se critica é a falta de discernimento dos decisores em adquirem programas informáticos inadequados: ou inadequados aos objectivos pretendidos ou inadequados porque os destinatários (operadores) não estão aptos a lidar e a tirar partido deles.

Exemplos: em muitas secretarias judiciais as capas dos processos continuam a ser PREENCHIDAS À MÃO (e não de forma automática); e a correspondência (v.g. endereços dos vários intervenientes processuais) NÃO É PREENCHIDA DE FORMA AUTOMÁTICA (mas na máquina de escrever inteligente*).

Ora, com uma mera Base de Dados em ACCESS (ou noutro formato) , com custos irrisórios, consegue-se automatizar muitas tarefas morosas e até chatas para quem as executa.

Já alguém se lembrou de fazer, junto das secretarias judiciais, um levantamento das tarefas que poderiam ser automatizadas, com vantagens incomensuráveis no que respeita ao tempo e ao esforço de execução?

Para que servem o programas pesados (dos peso pesados do software) e caros se não conseguem automatizar as tarefas mais corriqueiras, mas nem por isso menos custosas e morosas, de todos os agentes judiciários, nomeadamente das secretarias?

*computador

12 comentários:

Anónimo disse...

:P
sinuosa

Olinda disse...

Não servem para nada. A aposta: K humano. :-)

Maria disse...

A venda de programas informáticos ao estado, q depois ninguém sabe usar e q não são compatíveis com nada, não é um tacho, é uma Bimby, como dizia o outro ;)

mariam [Maria Martins] disse...

como disse no outro comentário, caí casualmente no seu blog...é interessante ver o sucesso que vc faz no outro tema, ao invés deste...
deixo lhe um grande sorriso

Trolha disse...

Sinuosa, aqui deves esforçar-te um bocdinho e elevares o tom dos comentários.
Nada de pÔr a língua de fora.


Mais seriedade

Trolha disse...

A aposta é no sobre humano, sinhã,a.


Beijo sobrenatural

Trolha disse...

Maria, é uma Bimbycadeira, sim. A brincar com o nosso dinheirinho.

Beijo programado

Trolha disse...

mariam, tu cai onde te der mais jeito.
Por mim podes cair, à vontade.

Beijos seguros

MARIA MERCEDES disse...

Talvez sirvam para fazer de conta que se trabalha eficazmente?

beijinho

Magucha disse...

Acho que a única coisa em que o computador não substituiu a 100% a máquina de escrever é no preenchimento de formulários com papel químico, por causa das impressoras. Mas isso não devia de servir de desculpa, quando se pode imprimir 3 cópias em menos tempo que se leva a escrever uma à máquina!

A analfa_informatice continua em grande...

JCA disse...

Bom dia!

A justiça e a informática são sempre caminhos muito complexos

alguém já ouviu falar da caixa mágica para a justiça?

http://tek.sapo.pt/4L0/557549.html

um dos problemas da informatização da justiça, preocupante, é a info-exclusão dos funcionários judiciais que pouco mais sabem que usar o teclado para escrever, lá vão usando agora o CITIUS, que está deixar todos fora de citius!

Agora está aí a arrebentar o citius para a magistratura...

mas muitos dos operadores judiciários não sabem nem querem saber mexer num computador e nas aplicações existentes.

hoje sem sair do escritório envia-se processos para tribunal (com um desconto de 10 % nas custas, com poupança de tempo que se está de volta da impressora a tirar as cópias legais e afins, e com um aumento do desconto na taxa de justiça a partir de Setembro - até 75 %), isto para não falar no portal da empresa (cria-se uma empresa sem sair do escritório com uma redução de emolumento de 50% em relação a uma ida ao centro de formalidades ou mesmo a conservatória do registo comercial)

o simplex embora seja complex, dá algumas ferramentas interessantes só é pena que seja com a Microsoft que sejam feitos os acordos e projectos gratuitos com base no Linux sejam completamente relegados para a gaveta do esquecimento.

é a vida....

e peço a costumada JUSTIÇA!!!!

JCA disse...

aqui também sobre o assunto

http://www.cdl.oa.pt/cfonline/ordemxxi/ordemxxi3.htm